Dia virá em que nenhum será lembrado.
Então no mesmo esquecimento se fundirão.
Mais uma vez a carne unida, e as bodas
cumprindo-se em si mesmas, como ontem e sempre.
Pois eterno é o amor que une e separa, e eterno o fim
(já começara, antes de ser), e somos eternos,
fragéis, nebulosos, tartamudos, frustados: eternos.
E o esquecimento ainda é memória, e lagoas de sono
selam em seu negrume o que amamos e fomos um dia,
ou nunca fomos, é contudo arde em nós
à maneira de chama que dorme nos paus de lenha jogados no galpão.
Carlos Drummond de Andrade, in: Claro Enigma. Ed. Record
Meus querid@s,
ResponderExcluirobrigada pelas visitas e pelo carinho com o Reino.
Desculpem por não responder todos os comentários... a vida anda corrida por aqui, e nem sempre sobra tempo para tudo.
Beijos,
:)
Recomeçar todos os dias e se apaixonar de novo pela mesma pessoa pode ser interessante. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirUm dia virá, sem aviso virá.
ResponderExcluirA condição do tempo é passar... e com ele algumas lembranças também
ResponderExcluirAmoh Drummond.
Abraços.
http://devaneiosfugazes.blogspot.com/
dor agonia e verdade
ResponderExcluire expressão e tradução
Drummond Rasgante
adorei essa imagem
poderia roubá-la para mim [gosto da imagem de roupas no varal dançando] ^^
corrido mesmo que nem lembra mais do velhos e bons..
ResponderExcluirja li umas 5 vezes!
Vamos a praia ainda?