Adoro o campo, e ele me causa certa angústia: o vazio, sua existência e enorme e singular, independente da presença humana. Uma energia arbitrária e azul sacode a terra e ergue as árvores vitoriosas no fundo do horizonte. Ah, como a humanidade me interessa, suas intrigas e suas vozes... Quando, meu Deus, quando poderei suportar de coração leve um alheamento como este?
Lúcio Cardoso, in: Diário Completo. Ed. José Olympio
Estou adorando esse diário completo.
ResponderExcluirbacio
Já fui atrás de Diário Completo do Lúcio Cardoso. rs
ResponderExcluirDescobri um estudo acerca do mesmo: http://www.abralic.org.br/revista/2008/12/36/download
Não sei se interessaria a você, mas a mim, já despertou um certo sabor. rs
bacio
ahhh que transcrição viva esta!
ResponderExcluiro campo é meu lar
poderia quizá morar sem casa sob os ventos azuis do campo
que belo escrito, Dona-Moça (:
Nunca suportou. O Lúcio.
ResponderExcluirUltimamente a humanidade está se tornando um campo, só que arido, infelizmente.
ResponderExcluirEstou adorando esse diário [2]
ResponderExcluirEngraçado o campo me causa certo desconforto, e logo eu... tão propensa á todo experiência que traga algo de bom, descobertas...
ResponderExcluirDiria eu: " Quando, meu Deus, quando eu poderei suportar de coração leve, um alheamento como esse?"