segunda-feira, 25 de abril de 2011

Aluguel

Saiu da própria vida e deixou a porta aberta. Entrei para me esconder da chuva. E fui ficando na vida que não é minha. Mas, quando a ternura invade as manhãs ensolaradas, me sinto em casa. Dura pouco. Precisamente, até alguém me dizer: “fala baixo para não acordar o passado.”

Daniela Lima

2 comentários:

  1. Qual vida é a nossa? Afinal, é preciso sempre tomá-la em mãos para que o seja...

    Adorei o trecho!

    Beijos!

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  2. "Mas quando a ternura invade..."

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