A vida que insiste em ser vida, quando o meu corpo se tornou uma sala de espera. A vida que exige que eu tome decisões práticas. As contas. O trabalho que paga as contas. A viagem. O trabalho que paga a viagem e as contas. A poeira que se acumula; a ferrugem que entranha; o corpo sala de espera. Os dias que são mais desafios do que triunfos. Acordar. Essa luz que me agarra com seus braços invisíveis de luz. Essa luz que me obriga a ser. Não tenho opção. Abandono o meu querer de criança. Enquanto, diante dos seus olhos, a estrada se abre. A estrada que te leva. E que me faz ser menos, quando você é tanto.
Daniela Lima
Daniela Lima
quanta cotidianidade preciosa..
ResponderExcluirEsse corre corre faz com que perdamos a essência.
ResponderExcluirNão concordo com seu post. Acredito que o que nos faz são exatamente essas coisas rotineiras e inesperadas da vida. Essa vida toda que quer vida deve ser regada constantemente para florir.
ResponderExcluirGostei hein.
ResponderExcluirGostei.
Que bonito. Que real.
ResponderExcluirAh meu deus, Jeni. Voce encontra cada coisa linda!
ResponderExcluir"A vida que insiste em ser vida, quando o meu corpo se tornou uma sala de espera."