Sequência: Diane Golay
Um cronópio encontra uma flor solitária no meio dos campos. Primeiro pensa em arrancá-la, mas percebe que é uma crueldade inútil, e se coloca de joelhos junto dela e brinca alegremente com a flor, isto é: acaricia-lhe as pétalas, sopra para que ela dance, zumbe feito uma abelha, cheira seu perfume, e deita finalmente debaixo da flor envolvido em uma enorme paz.
A flor pensa: "É como uma flor."
Julio Cortázar, in: Histórias de Cronópios e de Famas. Tradução de Gloria Rodríguez. Ed. Civilização Brasileira
A flor pensa: "É como uma flor."
Julio Cortázar, in: Histórias de Cronópios e de Famas. Tradução de Gloria Rodríguez. Ed. Civilização Brasileira
belo.
ResponderExcluirguardo com muito afeto o conto "casa tomada", de cortázar. deixo o link para quem quiser descobri-lo:
http://www.releituras.com/jcortazar_casa.asp
Muito bonito, Jeni...
ResponderExcluirSenti falta do branco.
Beijinho, flor!