uma janela entreaberta,
o olhar.
vejo-te.
quero dizer-te que.
teus dedos longos,
pontas da cortina —
vez em quando o vento
se desculpa,
se ajoelha diante
do rosto,
dos cabelos.
tocas a vidraça da minha boca.
Marceli Andresa Becker,
in: Do Meu Caderno de Experimentações
Morena, suas seleções sempre me impressionam.
ResponderExcluirEstou tentando voltar a blogsfera.
Beijos e saudades;
É, o vento reverencia.
ResponderExcluir=*
"Eu sou o vento que passa
ResponderExcluirpor tua vidraça com dor." Também escrevo poesias.
Se puderes passa no meu e segue, vai ser muito bem-vinda!
http://leilakruger.com.br
Tô lançando um romance dia 25/11 em Porto Alegre, já está à venda. Hot site do livro: http://www.leilakruger.com.br
SINOPSE:
"Está bem no fundo. Não se pode alcançar... aos poucos, vai roubando o ar.” Ana Luiza vai perdendo seu fôlego: o fim de (mais) um grande amor, um pai distante, uma mãe fútil, uma amizade complexa e "pessoas que sempre vão embora". Com suas músicas de rock, seus livros e seus cigarros, Ana Luiza vê sua vida desmoronar.
"O amor é uma ferida”, ela sentencia. Mas a “garota de olhar longínquo” tem um encontro inesperado com um alguém aparentemente muito diferente dela: os “olhos imensos”, que tudo veem... Presa em seu próprio mundo e rendida ao álcool e às drogas, Ana Luiza tenta fugir. Principalmente do temido amor, que tanto a feriu...
Como encontrar, ou reencontrar o próprio destino?
Até onde o amor pode ir, até quando pode esperar? O que há além das baladas de rock e dos poemas românticos? Poderá o amor salvar alguém de sua própria escuridão?
Às vezes, é necessário perder quase tudo para reencontrar... e finalmente poder amar.
Bjo!
Os agostos da Jenifer... :'
ResponderExcluirOs meus, sempre essa coisa-chuva-choro? Chuva-canto.