Margarida Delgado
respinguei no vidro
da palavra que
fechaste,
da janela que em
tão pouco,
tão perto,
se calou dentro de
ti.
agosto, ainda.
tanta chuva,
(mas nenhuma fresta
nos lábios,
um sopro, que
fosse,
nenhum silêncio
entreaberto
para que à noite meu
nome
adormeça no teu).
respinguei no vidro,
no para-
peito,
o coração logo atrás.
Marceli Andresa Becker, in: Do Meu Caderno de Experimentações
da palavra que
fechaste,
da janela que em
tão pouco,
tão perto,
se calou dentro de
ti.
agosto, ainda.
tanta chuva,
(mas nenhuma fresta
nos lábios,
um sopro, que
fosse,
nenhum silêncio
entreaberto
para que à noite meu
nome
adormeça no teu).
respinguei no vidro,
no para-
peito,
o coração logo atrás.
Marceli Andresa Becker, in: Do Meu Caderno de Experimentações
que postagem mais-linda-meu-Deus !
ResponderExcluirbelo belo
amo sempre!
beijo)
nossos agostos... difíceis... :')
ResponderExcluirgente, que lindeza de poema, super me identifiquei!
ResponderExcluirgrande abraço e euma linda semana!
Descobro tantas coisas bonitas aqui no seu reino! ^^
ResponderExcluirBeijinhos, linda!