sexta-feira, 12 de novembro de 2010

capítulo 33

A geladeira estalou. Notei uma cor diferente na janela. Mais clara. Tinha amanhecido na mesa da cozinha, escrevendo a carta. Era a carta mais longa da minha vida. A que tinha demorado mais fazendo, pelo menos. É que a cada coisa que eu escrevia, ficava imaginando. Era bom imaginar. Pouca coisa dava errado quando eu imaginava. [...]
Fernando Bonassi, in: O Amor é Uma Dor Feliz. Ed. Moderna

6 comentários:

  1. Bom dia minha querida!

    Consegui as duas versões de Medéia, e como não estou com pressa de postar no blog, trago-lhe os links em primeira mão. Na versão de 1969, em alguns momentos, há uma pequena falta de sincronia entre as legendas e a fala, mas nada que prejudique o bom entendimento (fucei ao máximo, consegui melhorar o que deu).

    Medéia (1969) - Pier Paolo Pasolini:
    http://www.megaupload.com/?d=SJYVSD8M

    Medéia (1988) - Lars Von Trier:
    http://www.megaupload.com/?d=70L7WAJK

    Os livros vou procurando aos pouco...

    Beijocas e bom divertimento. Ronaldo.

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  2. "Pouca coisa dava errado quando eu imaginava" aí está! Ahh, quero esse livro! *-*

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  3. Vc leeeeu?
    Bacana esse livro né? ^^

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  4. acho que é bem por isso que eu imagino tanto, quase tudo é certo na minha imaginação. isso também não chega a ser tão bom, eu acho.

    beeijo!

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  5. Conheço essa sensação. Já amenheci dias escrevendo cartas. Imagianva cada palavra, querendo nao escrever, e sim que pessoa estivesse ali juntinho, vivendo tudo comigo.

    :)

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  6. Lembro que quase tive um troço quando li a carta...

    De certa forma, essas palavras me lembram a Ana Jácomo, quando fala da vida: que ela é amavelmente surpreendente.


    Um beijo, Jeni.

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