quarta-feira, 7 de julho de 2010

Tonel

Pedaço de mim
poço sem fundo
emaranhado de pedras e solidão
o vazio indo e vindo devagar

...

A louca sensação do nada
esmagando o coração cheio de deserto
...
As lágrimas dançam se esvaindo no aguaceiro.

Fatima Reis

10 comentários:

  1. "Impreenchível - era assim. Ninfomania do cérebro. Inanição do coração".

    (Medo de Voar, Erica Jong, p. 176)

    Poço sem fundo de mim.

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  2. um xero

    lindo poema morena!

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  3. jennifer,

    lembrei de uma frase que minha mãe vive dizendo!

    Água parada o poço é fundo.

    Beijos, guria!

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  4. Ah eu sei, sei bem como é isso!
    Alguns são cópias fiéis nossas, é incrivel.
    Linda semana ;)

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  5. Querida amiga

    As vezes os momentos de dor,
    trazem do fundo do nosso coração
    palavras tão instensas de vida,
    embora que tristes...

    Dias de paz para ti.

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  6. "...Quem nos deu asas para andar de rastos?
    Quem nos deu olhos para ver os astros
    Sem nos dar braços para os alcançar?!..."
    Lindo né...é Florbela Espanca...
    Que flutua no meu blog...
    E espera por você...
    Beijos...
    Leca...

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  7. O vazio indo e vindo devagar.
    Lindo, e angustiante, na mesma proporção!

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  8. Vazio e devagar... E no fim as lágrimas da constatação da falta de algo que nem nome tem!
    Estou refletindo!
    Bjsss na alma!

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  9. ô minha linda, leio isso e me calo!

    Bateu forte demais em mim!

    Um abraço enorme!

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