Quando morreu, em 1977, Clarice Lispector era uma das figuras místicas do Brasil, a Esfinge do Rio de Janeiro, uma mulher que fascinava os brasileiros praticamente desde a adolescência. "Ao vê-la, levei um choque", disse o poeta Ferreira Gullar, relembrando o primeiro encontro entre os dois. "Seus olhos amendoados e verdes, as maçãs do rosto salientes, ela parecia uma loba - uma loba fascinante. [...] Imaginei que, se voltasse a vê-la, iria me apaixonar por ela." "Há homens que nem em dez anos me esqueceram", admitiu Clarice. "Há o poeta americano que ameaçou suicidar-se porque eu não correspondia..." O tradutor Gregory Rabassa recordava ter ficado "pasmo ao encontrar aquela pessoa rara, que era parecida com Marlene Dietrich e escrevia como Virginia Woolf".
Clarice Lispector, in: Clarice, de Benjamin Moser. Ed. Cosac Naify
Clarice Lispector, in: Clarice, de Benjamin Moser. Ed. Cosac Naify
Eu tomo cuidado por não me apaixonar pelas fotos. Imagino se a visse ao menos uma única vez...
ResponderExcluirNossa! Que encanto!
ResponderExcluiresfinge,
ResponderExcluirtaí uma palavra que
combina com clarice.
Uma vez, Elis regina disse:
ResponderExcluirEu sou a esfinge, e dai?
E Elis, Lispector tem tudo a ver com a palavra.
Muitoooooooooooooooo lindo!!
Te abraço minha linda!
Incrivel como gosto de passar aqui!!!!
Nossa...
ResponderExcluirbelissima postagem
Delícia de trecho!
ResponderExcluiraiii
ResponderExcluirlindo demais