haverá um dia
uma manhã
e teremos o que fomos somos
houve um dia
um delfim
um escabelo um pâmpano no ar
não posso dizê-lo de outro modo
quando me ponho a conversar sobre estas coisas
minha intenção é ser muito claro e muito direto
não posso dizê-lo de outro modo
virá um dia um dia virá um dia
uma manhã
e tudo será muito claro e muito desperto
Edgar Bayley, in: El día, 1968. Tradução de Renato Rezende. In: Puentes. Poesía argentina y brasileña contemporánea. Ed. Fondo de
Cultura Económica. Antología bilingue.
Há todo um porvir por vir.
ResponderExcluirGK
Lindo!
ResponderExcluir