Beata Oswiecinska
O múltiplo sentido das permutações
do tempo que o poema permite
assombra. Uma sequência de imagens
simples, e finalmente convencionais,
a rápida sucessão das unidades dinâmicas do verbo,
combina as três perspectivas
que os filósofos dizem do eterno, do instante, e
do perene. A terra mesma se transforma,
a sombra das nuvens ao voar sobre as casas
dá repouso e abrigo à obra das nossas mãos.
Passam os anos como dias, o dia de agora
é inteiro e completo como outrora.
Lendo, já sei, talvez nada aconteça:
vento nas folhas, água, uma estrela que cai.
Comendo a sopa quente diante da tv
a ordem da história e da sociedade não está
prevista no menu. Ainda assim são essas imagens voláteis
a razão do poema, enquanto dura o sol.
António Franco Alexandre, in: Quartas Moradas
do tempo que o poema permite
assombra. Uma sequência de imagens
simples, e finalmente convencionais,
a rápida sucessão das unidades dinâmicas do verbo,
combina as três perspectivas
que os filósofos dizem do eterno, do instante, e
do perene. A terra mesma se transforma,
a sombra das nuvens ao voar sobre as casas
dá repouso e abrigo à obra das nossas mãos.
Passam os anos como dias, o dia de agora
é inteiro e completo como outrora.
Lendo, já sei, talvez nada aconteça:
vento nas folhas, água, uma estrela que cai.
Comendo a sopa quente diante da tv
a ordem da história e da sociedade não está
prevista no menu. Ainda assim são essas imagens voláteis
a razão do poema, enquanto dura o sol.
António Franco Alexandre, in: Quartas Moradas
Conhecendo e seguindo seu blog depois de uma boa leitura nos poemas.
ResponderExcluirEnquanto dure o Sol devemos repetir nossos afetos
amor carinho entre todos nós.
Enquanto existir o Sol é sinal que a vida ainda continua.
Linda seja sua semana beijos.
,Evanir