Seven Invisible Men
Andei comendo silêncio
Desde o dia em que nasci.
Ele se tornou um grudento
Novelo feito com teia de aranha
Preso na garganta:
Isso o que você vê
Envolvendo as palavras
Que saem de minha boca
Não são flores negras
Nem a contraluz de astros negativos.
Era pra ser um poema —
E nunca ficará pronto.
Daniel Faria
Lembrei de frase de Jaya: 'talvez o meu lado de dentro seja um relicário'
ResponderExcluirBom dia!
ResponderExcluirMuito profundo este poema.Na verdade os poemas às vezes nunca ficam prontos mesmos.É por isso que cada vez escrevemos mais.
Grande abraço
se cuida
Era e não foi.
ResponderExcluirPuxa que legal. agora vi que meu poema está aqui! gostei muito do blog também. belo espaço pra poesia.
ResponderExcluirgrande abraço.