Katia Chausheva
[...] Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada [...]
Eduardo Alves da Costa
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada [...]
Eduardo Alves da Costa
Interessantíssimo.
ResponderExcluirpoema encanto que nos embasbaca. boa forma de começar meu dia lendo isso. ;) abração.
ResponderExcluirQue boniteza forte!
ResponderExcluirque interessante; pode ser um poema com algo de existencial, mas tbm com algo de político; poema-revolução. gostei muito :)
ResponderExcluirmar