Um cronópio se forma em Medicina e abre um consultório na rua Santiago del Estero. Logo chega um doente e conta como há coisas que doem e como de noite não dorme e de dia não come.
- Compre um buquê grande de rosas - diz o cronópio.
O doente se retira surpreso, mas compra o buquê e fica bom instantaneamente. Cheio de gratidão corre para o cronópio e além de pagar a consulta, lhe dá de presente, fino testemunho, um belo buquê de rosas. Apenas ele sai, o cronópio cai doente, sente dores por todos os lados, de noite não dorme e de dia não come.
Julio Cortázar, in: Histórias de Cronópios e de Famas. Tradução de Gloria Rodríguez. Ed. Civilização Brasileira
- Compre um buquê grande de rosas - diz o cronópio.
O doente se retira surpreso, mas compra o buquê e fica bom instantaneamente. Cheio de gratidão corre para o cronópio e além de pagar a consulta, lhe dá de presente, fino testemunho, um belo buquê de rosas. Apenas ele sai, o cronópio cai doente, sente dores por todos os lados, de noite não dorme e de dia não come.
Julio Cortázar, in: Histórias de Cronópios e de Famas. Tradução de Gloria Rodríguez. Ed. Civilização Brasileira
Muito interessante...
ResponderExcluirBjs!!! Boa semana!!!
Fazia eras que não ouvia essa palavra: cronocópio.
ResponderExcluirLindo texto... assim, só para variar nos elogios.
rs
Acho curioso esse texto! E parece-me que você gostou dele... Mais um para minha lista.
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