Quando a vi pela primeira vez, tive vontade de escrever-lhe um longo poema que falasse de amor. Nada entendia de metáforas. Busquei algumas belas palavras no dicionário e coloquei no papel meus mais sinceros sentimentos.
Na sexta-feira a vi passando na rua. Entreguei-lhe o "tal" papel com meu "poema". Exultante com minha coragem. Ela passou o olho e sorriu com candura. Deu-me um beijo no rosto e se foi.
Um pouco mais tarde eu voltava para casa, deslumbrado com esse novo sentimento. No caminho havia um muro. Do outro lado desse muro - era alto e dava para um matagal - ouvi alguns gemidos. Subi com cautela para ver o que era, movido por minha curiosidade. Ela estava de joelhos, enquanto um cara gemia e gozava dentro de sua boca.
Passei o resto da noite pensando o que havia de errado com meu longo e sincero poema de amor.
Gustavo Rios, in: O Amor é Uma Coisa Feia. 7 Letras
Acontecem tantos desencontros,
ResponderExcluirKkK sorte dele que o beijo foi no rosto! kKk
ResponderExcluirQue bonito isso.4
ResponderExcluirT.
Te indiquei um "Meme Literário". Passa no meu blog para tu ver.
ResponderExcluirAi Morena!
...literaturas,amores,castanhas e cajus
ResponderExcluirontem, em "deleuze: arte e filosofia",sentenciou roberto machado:
"o ciúme é a castanha do amor"
beijinhos,patricia
Forte...vivo...real...
ResponderExcluirAlgo muito real. Eu que o diga...
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