Faço quase nada. Comecei a procurar trabalho e começo de novo a me torturar, até que resolvo não fazer programas; então a liberdade resulta em nada e eu faço de novo programas e me revolto contra eles. Tenho lido o que me cai nas mãos. Caiu-me plenamente nas mãos Madame Bovary, que eu reli. Aproveitei a cena da morte para chorar todas as dores que eu tive e as que eu não tive. - Eu nunca tive propriamente o que se chama "ambiente" mas sempre tive alguns amigos.
Clarice Lispector, in: Clarice, de Benjamin Moser / Fragmento da carta para Lúcio Cardoso. Ed. Cosac Naify
Clarice Lispector, in: Clarice, de Benjamin Moser / Fragmento da carta para Lúcio Cardoso. Ed. Cosac Naify
Mas sempre tive alguns amigos.
ResponderExcluirEu também, Clarice :) E isto é f-u-n-d-a-m-e-n-t-a-l,
LINDO...
ResponderExcluirLindo livro dolorido.
ResponderExcluirAhh, me deparei com o fragmento dessa carta na biografia de Nádia!
ResponderExcluirMais ainda fustigada para ler Madame!
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