
Essa vontade tão pura de que ninguém sofra por nada. Esse melindre de ferir por saber, com nitidez, como dói se sentir ferido.
Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia. Essa saudade, que às vezes faz a alma marejar, de um lugar que não se sabe onde é, mas que existe, é claro que existe. Essa possibilidade de se experimentar a dor, quando a dor chega, com a mesma verdade com que se experimenta a alegria. Essa incapacidade de não se admirar com o encanto grandioso que também mora na sutileza. Essa vontade de espalhar buquês de sorrisos por aí, porque os sensíveis, por mais que chorem de vez em quando, não deixam adormecer a ideia de um mundo que possa acordar sorrindo. Pra toda gente. Pra todo ser. Pra toda vida.
Eu até já tentei ser diferente, por medo de doer, mas não tem jeito: só consigo ser igual a mim.
Ana Jácomo
Eu até já tentei ser diferente, por medo de doer, mas não tem jeito: só consigo ser igual a mim.
Ana Jácomo
Eu até já tentei ser diferente, por medo doer, mas não tem jeito: só consigo ser igual a mim.
ResponderExcluirTodos apesar de sermos parecidos, temos um qualidade que diferencia, adoro tudo o que vc posta. Beijos menina, um lindo ano novo!
ResponderExcluirdoce ana!
ResponderExcluirQuerida vim aqui para lhe desejar Feliz Ano Novo. Que ele seja repleto de boas poesias, boas energias e dias doces, é claro.
um grande beijo