sábado, 20 de novembro de 2010

brevidade

as palavras se perdem
na pressa dos telefones sem fio

a vida tricota a vida em fios de
não-ditas palavras

e a morte esgarça esses fios.

Márcia Maia

4 comentários:

  1. É triste isso... Perder-se aos poucos entre telefonemas rápidos e omissões...

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  2. Adorei esse desenho e o poema, também :}


    hahahaha, vejo que alguém mudou o layout novamente!


    *-*

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  3. Esta "brevidade", a "estrela da tarde" da Orides Fontela (tudo dela é excelente) são poemas que valem a pena.
    Um beijo.

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  4. Muito forte isso né linda? Pior é que nossa vida está dessa maneira mesmo, perdida nas possibilidades que não se confiram... Beijinhos.

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