terça-feira, 12 de outubro de 2010

Nada como o primeiro segundo amor
Mãos dadas espremidas
Caras de cansados

Nada como tentar amar daquele jeito
Procurando os restos
dos corações mastigados

Nada como viver tudo de novo
Histórias meio esquecidas
Quase ciúme de tudo passado

Nada como acreditar que agora sim
sem tanta ilusão, sem tanta sede
sem tanto medo, sem tanta fé

Nada como deixar tudo ser
e o amor ter o tempo
que só o tempo quer.

Estrela Ruiz Leminski

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