É no silêncio que eu vivo, aprenderei outra linguagem? Não há palavras ainda para inventar um mundo novo. Como estou cansado. Paro de cavar, olho a montanha. Os dois picos erguem-se ao longe, hieráticos, com a solenidade de um universo vazio. Foi a voz que aprendi, essa da grandeza e do silêncio, de um mundo primitivo.
Vergílio Ferreira, in: Alegria Breve. Ed. Verbo
isso é bom pra cacete!
ResponderExcluirsugere muitas leituras metalinguísticas!
adorei!
A voz do slêncio.
ResponderExcluirHei de aprender.