Achava belo, a essa época, ouvir um poeta dizer que escrevia pela mesma razão por que uma árvore dá frutos. Só bem mais tarde viera a descobrir ser um embuste aquela afetação: que o homem, por força, distinguia-se das árvores, e tinha de saber a razão de seus frutos, cabendo-lhe escolher os que haveria de dar, além de investigar a quem se destinavam, nem sempre oferecendo-o maduros, e sim podres, e até envenenados.
Osmar Lins, in: Guerra sem Testemunhas / Recorte do livro de Caio Fernando Abreu: Morangos Mofados. Ed. Companhia das Letras
Osmar Lins, in: Guerra sem Testemunhas / Recorte do livro de Caio Fernando Abreu: Morangos Mofados. Ed. Companhia das Letras
É aquela velha frase: cada um dá o que tem - no momento.
ResponderExcluirMas penso às vezes que ninguém dá frutos - e sim intenção de sementes. Que têm a particularidade da dúvida e sem essa a gente não caminha, nem dando nem recebendo.
Intenso o que postastes.
Só amamos porque somos seres falantes!
ResponderExcluirOu só falamos porque amamos?
ou até MOFADOS para alguns...
ResponderExcluirEu ja li esse trecho uns anos atrás, mas nao consigo lembrar de jeito nenhum onde foi... >.<
ResponderExcluirBeijo, minha linda,... te escreverei essa semana, sem falta
Te amo xD
hahaha!
ResponderExcluirDesculpa, o e-mail é:
noeemyr@hotmail.com
Beijos =*
Oi menina!!!
ResponderExcluirAinda ressaqueada pela dor dos ossos, mas ainda sim maravilhada com suas postagens aqui.
Muita vontade de bater outro papo...e mais café e cigarros, por favor!!!!
Aindei lendo seu incrível Caio F e acabo considerando alguma semelhança com a Virgínia, mas com Clarice, p**** impossível!!!!
Obrigado por atribuir em mim traços lispectorianos, senti-me imensamente feliz!!!
Um enorme beijo!
Um carinho sempre!!
E mais mistério, que de é feita a essência de todos nós!
Mell
Excelente trecho, como os vários outros.
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