Alone Gut

Era quase sempre madrugada quando, trôpego, retornava adivinhando caminhos e estrelas. A bem da verdade, perdia-se, às vezes. Já batera em porta errada, dormira em banco de praça, acordara na calçada abraçado ao cachorro do vizinho. Mas, quase sempre, chegava são e salvo. Subia as escadas, abria a porta sem ruído, tirava os sapatos e entrava, pé ante pé, na casa adormecida. Em silêncio. Para não despertar a solidão.
Márcia Maia
A solidão que acorde e vá-se embora.
ResponderExcluirLindo, amei...faz tempo que ñ venho aqui, me desculp*
ResponderExcluirVocê têm essa mania de me deixar sem saber o que comentar...rrsrs...!
ResponderExcluirAbraço
Oi!!
ResponderExcluirEssa~tão desejada boemia!!
Querida, saudade de você lá no Pensamento....
Andou ocupada por esses dias??
E nosso café??
Poxa, não aguento mais a espera!
Um enorme beijo
Mell
solidão pode mt bem ser representada por esse cachorro do vizinho.
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