De tudo o que me resta e que não seja
amor,
seja
o portão de partida
despedida,
de pequenas causas diárias.
Eu sangro momentos,
derreto venenos
e morro nos cotidianos fins.
Ainda prefiro
a mortalha
envolvendo
afazeres não entranhados.
Quero a devastação
irreversível
de qualquer pequena vida
vã.
Samantha Abreu
E que não seja amor! Bem lembrado!
ResponderExcluirBjo
http://futilidadesqueamamos.blogspot.com
Me fez relembrar um livro de um autor espanhol que nao me recordo o nome...rsrs...
ResponderExcluirTambém não conhecia Samantha..rsrs!
Creio que toda devastação é irreversível.
ResponderExcluirLacan dizia que o homem era da ordem da devastação para a mulher.
E nós, da ordem do sintoma para eles.
Pobres pequenas vidas vãs...
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