eu poderia dizer isso pessoalmente mas tive medo de me emocionar. Você sabe que não me seria difícil convidar o que se chama de personalidades para a minha casa. Mas não foi por você ser uma personalidade que chamei. Convidei porque, além de altamente gostável, você tem a coisa mais preciosa que existe: candura. Meus filhos têm. E eu, apesar de não parecer, tenho candura dentro de mim. Escondo-a porque ela foi ferida. Peço a Deus que a sua candura nunca seja ferida e que se mantenha sempre.
Clarice Lispector, in: A Descoberta do Mundo / Crônica de 10/02/1968. Ed. Rocco
Clarice Lispector, in: A Descoberta do Mundo / Crônica de 10/02/1968. Ed. Rocco
Candura é
ResponderExcluirf-u-n-d-a-m-e-n-t-a-l.
hahaha. Que ótimo!
ResponderExcluirA Raiça da exposição era eu sim, fiz a leitura da metade dos textos literárias da exposição (os que tem voz feminina, naquela parte em que tem duas tvs, cada uma com um menu de textos e fone).
E sim, tive lá até pelo umas umas 18h e pouco. É provável que a gente tenha se esbarrado sem se reconhecer. Que engraçado!
Eu devo voltar lá essa semana pra ver tudo direito. Hoje só vi a exposição rapidamente...
Da próxima vez, a gente combina! hihi
E seu blog, como sempre, muito bonito!
PS: antes de entrar aqui na net eu tava justamente assistindo um dvd de chico. É sempre embasbacante... Haja beleza e candura!
Abração,
Raiça.
FALANDO EM CLARICE, HOJE TAVA LENDO A CARTA A HILDA QUE CAIO MANDA FALANDO DELA, E LEMBREI DA PARTE QUE ELE DIZ:QUE ELA ESTAVA A UMA ALTURA NINGUÉM ERA CAPAZ DE ALCANÇAR....
ResponderExcluirGosto muito de um livro de Clarice Lispector que se chama Entrevistas, foi organizado por Claire Willians da editora Rocco.
ResponderExcluirAgradecido pela visita ao Rembrandt
até
Jenifer e suas postagens ótimas, muito bem feitas e sempre com um bom gosto ímpar!!
ResponderExcluirSeu blog esta cada dia melhor...
Vim te visitar...saudades!
Grande beijo e ótima semana!!
Reggina Moon
Candura, adoro essa palavra.
ResponderExcluirCandura... Essa palavra me era nova!
ResponderExcluir;*