quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Poema de amor

E era azul o dia da partida.
Não um azul azul como os azuis da alma
colorida, mas negro azul, profunda
escuridão beirando o nada.

Azul
assim, hermético, escuro –
escuro como a alma, não a calma, a
alma: pois era azul,
luz última, o dia da partida.

Antonio Brasileiro

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