terça-feira, 27 de outubro de 2009

Que tanto buscamos?
O rabo esquecido
na alba?

Quem tanto
nos chama? A voz
esquecida no antanho?
Quem chama? Onde estamos?

Quem somos? Sabíamos
que é fim? É
silêncio
o nome que bradam
as máquinas obscuras
do Tempo? Que tempo?
Que tempos? Quem somos?

Antonio Brasileiro

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