segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Amanhecer

As árvores vão tocar o alvorecer;
a folharada úmida já foi amada.
Aqui, embaixo, os murmúrios e ruídos;
a alma se estremece nas veredas;
ninguém reconhece os pássaros;
as flores vivem como a brisa quer
o espaço silente e a intimidade morrem.
A praça nos salva de algumas mortes.

Arturo Herrera / Tradução de Ronaldo Cagiano

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