Não venham com razões
e palavras estreitas.
O que sou sustenta
o que não sou.
Por mais grave a doença,
a dor já me curou.
E levo no bordão,
o campo, a cerca,
as passadas que vão,
o rosto que se acerca
na rudeza do chão.
O que sou
é dar socos
contra facas quotidianas.
E é pouco.
Carlos Nejar
O que sou sustenta
o que não sou.
Por mais grave a doença,
a dor já me curou.
E levo no bordão,
o campo, a cerca,
as passadas que vão,
o rosto que se acerca
na rudeza do chão.
O que sou
é dar socos
contra facas quotidianas.
E é pouco.
Carlos Nejar
Bom dia!
ResponderExcluirMuito legal seu poema.Eu gosto desse também que traz as mesma angústias suas.
LISBON REVISITED (Lisboa Revisitada) (Álvaro de Campos)
Não: Não quero nada.
Já disse que não quero nada.
Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer.
Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Tirem-me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) –
Das ciências, das artes, da civilização moderna!
Grande abraço
se cuida
Na hora de socar a gente fere e sai ferido.
ResponderExcluirBejos maranhenses moça bonita.
Carlos Nejar é bom demais.
ResponderExcluirBeijos.
Essa estrofe final é final mesmo. Poema bem fechadinho.
ResponderExcluirQue aconteça uma coisa bonita com você , também!
ResponderExcluirPoesia destravada de elos e correntes em sua emoção! Boa demais, linda demais, saio daqui , suspirando!
Feliz domingo!
Bjosss da Lu...