Em Um mapa para a porta do não retorno, Dionne Brand escreve que “livros deixam gestos no corpo; um certo modo de se mover, de se virar, um certo fechar de olhos, um certo modo de sair, hesitações. Livros deixam certos sons, um certo ritmo; e deixam principalmente o elusivo, que é toda a história. Eles deixam muito mais do que palavras”.
Livros — poesia, ficção, não ficção, teoria, de memórias, biografias, de mistério, peças de teatro — sempre me ajudaram a me localizar, a me ancorar, me ajudaram a dar sentido ao mundo e a agir nele. Eu sei que os livros me salvaram. O que quero dizer é que os livros sempre me proporcionam um lugar para me assentar nos momentos difíceis. Eles me mostram mundos Negros de criação e de possibilidade.
Christina Sharpe, in: Notas ordinárias. Ed. Fósforo
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