sábado, 21 de setembro de 2013

casida a árbol de díana

coração das 22h

água morna em profundo
a noite no espelho regresso

alguma coisa em lentidão
busca o sensível

inalcançável

*

outra casida a árbol de díana

uma voz no silêncio da negra noite se insinua
silêncio presença que se embosca em minha letra-lembrança.

a duração de seu corpo, pássaro que se debate em fuga.

Nina Rizzi, in: A Duração do Deserto


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