domingo, 3 de fevereiro de 2013

Frederico e os duendes

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
O que cair no chão
invade o ringue
: salteia, rodopia
feito alho na frigideira
meu coração
quando esparrama
mata bactérias
meu coração fungicida
ontem soube que o Lorca
que a tradição do Lorca
falava em duendes, depois
NY o deixou doente.
Não foi suficiente
para a poesia moderna
nascer & nem morrer.
Eu continuo, prefiro
riscar a cisma
sou tão domada
arisco é o ceú
nesse quente-esfria
entre todas as probabilidades
não sou de mais ninguém.

Júlia Hansen

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