quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

De paredes e flores

Katia Chausheva
de palavras se adiam (palpam) dores
e de paredes se rodeiam flores
de flores se munem as palavras
que içam fogos
e de muros se alteiam
os lugares de amores
[...]
qual de nós de seiva (em sangue)
emparedadas flores.

Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, in: Novas Cartas Portuguesas. Ed. Círculo do Livro

Um comentário:

  1. Bom dia!
    Quantas vezes deixamos as palavras sem sentido “tontas”, apenas pelo simples fatos de não saber empregá-las. Assim é a nossa vida, fazemos das palavras a nossa existência.
    Grande abraço
    se cuida

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