Katia Chausheva
de palavras se adiam (palpam) dores
e de paredes se rodeiam flores
de flores se munem as palavras
que içam fogos
e de muros se alteiam
os lugares de amores
[...]
qual de nós de seiva (em sangue)
emparedadas flores.
e de paredes se rodeiam flores
de flores se munem as palavras
que içam fogos
e de muros se alteiam
os lugares de amores
[...]
qual de nós de seiva (em sangue)
emparedadas flores.
Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, in: Novas Cartas Portuguesas. Ed. Círculo do Livro
Bom dia!
ResponderExcluirQuantas vezes deixamos as palavras sem sentido “tontas”, apenas pelo simples fatos de não saber empregá-las. Assim é a nossa vida, fazemos das palavras a nossa existência.
Grande abraço
se cuida