[...] Tinha uma timidez infantil, uma boca que ria e olhos que falavam; não era bonita nem feia. Às vezes parecia cheia de vida, às vezes se encolhia numa tristeza de irmã-cisne, ele pensava sem lembrar porquê. Talvez porque fosse escondendo parte do corpo debaixo das asas e enrolando o cabelo na ponta de um dedo, fumando na janela do escritório, soprando a fumaça para fora do apartamento, como se a fumaça fosse trazer alguma coisa de volta. Ela de certa forma esperava.
Cadão Volpato, in: do conto Carioca / Essa história está diferente: dez contos para canções de Chico Buarque. Ed. Companhia das Letras
Cadão Volpato, in: do conto Carioca / Essa história está diferente: dez contos para canções de Chico Buarque. Ed. Companhia das Letras
Estou seguindo .. amei o seu blog, muito lindo! *-*
ResponderExcluirEsse é o meu, passa lá! (:
http://katrynnachacon.blogspot.com/
Beijo :*
bon(iiiii)ta, só um deejo p/ ti hoje, com todas as artimanhas (que sabemos que ele tem), porém com toda doce-suavidade, desejo-te, hoje e nos dias sucessivos do teu viver: - amor; essa simples palavra que nomeia um sentimento inominável.
ResponderExcluirUm beijo, querida.