segunda-feira, 25 de julho de 2011

II

O avesso é perto, alguns milímetros para o interno romper e o externo perfurar, alguns segundos para saber os dois lados de uma mesma coisa, por mais que o lado oculto tenha silenciado por muito tempo icebergs — são indiferentes para as aves, o céu é um segundo horizonte, um dia para o vento desviar a ave contra as rochas e a ave cair no mar (superficialmente vazio — profundamente misterioso) atravessando a cor primária.

Camila Vardarac

5 comentários:

  1. Sempre sublimes escolhas, profundos textos... Seu cantinho é maravilhoso! Tem um selinho lá no meu blog pra vc, passe lá! Bjs! =*

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  2. esse post é uma fotografia. Um abraço, Yayá.

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  3. Achei teu blog um deleite, adorei! Te seguir aí, guria. Beijos

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  4. Por isso que as vezes eu me sinto insultada pelos pássaros. Oras, vai dizer que eu não tenho razão? rs

    bacio

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  5. Põe deleite nisso :)


    p.s. não sei se já disse e se não disse deixa eu falar: adoro o poema do Bandeira, achei o máximo ele ali embaixo, sei que já faz uns dias que colocastes...

    tão libertário:

    "não quero mais saber do lirismo que não é libertação"


    Beijo, florlinda :}

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