Andrés Sandoval
lembrando sempre com seu tic-tac
que há a vida
para ser vivida,
que houve a vida
que não se viveu.
Não importa que o rádio renitente ruja
são tal hora e tal minuto,
hora oficial.
Afinal.
que há de oficial em minha vida?
Somente,
quebrando a paz exata deste espaço,
levando a mim a frente, sem retorno,
a tiquetaquear meu ser-serei,
existe o meu relógio, —
pulso falso,
sensato solilóquio, lento, certo,
que canta
o canto
do tempo
que é meu.
Ildásio Tavares
que há a vida
para ser vivida,
que houve a vida
que não se viveu.
Não importa que o rádio renitente ruja
são tal hora e tal minuto,
hora oficial.
Afinal.
que há de oficial em minha vida?
Somente,
quebrando a paz exata deste espaço,
levando a mim a frente, sem retorno,
a tiquetaquear meu ser-serei,
existe o meu relógio, —
pulso falso,
sensato solilóquio, lento, certo,
que canta
o canto
do tempo
que é meu.
Ildásio Tavares
Menina-flor, que saudade!
ResponderExcluiragora estou bem melhor!! e de volta as atividades lá no blog. passa por lá...
aqui lindo como sempre, cheio de palavras a encher os olhos e a alma!!
muita saudade de nossa proza....
um carinho meu
mell
"que há de oficial em minha vida?" nossa, isso realmente nos faz refletir sobre a vida em si, sobre o que é válido ou não.
ResponderExcluirgrande abraço.