Não foi; sentiu-se agarrado e acorrentado pelos braços de D. Severina. Nunca vira outros tão bonitos e frescos. A educação que tivera não lhe permitia encará-los logo abertamente, parece até que a princípio afastava os olhos, vexado. Encarou-os pouco a pouco, ao ver que eles não tinham outras mangas, e assim os foi descobrindo, mirando e amando. No fim de três semanas eram eles, moralmente falando, as suas tendas de repouso. Aguentava toda a trabalheira de fora, toda a melancolia da solidão e do silêncio, toda a grosseria do patrão, pela única paga de ver, três vezes por dia, o famoso par de braços.
Machado de Assis, in: do conto Uns Braços
Esse conto do Machado de Assis foi uma surpresa pra mim. Uma supresa bem bonita. Que bom encontrá-lo por aqui! :)
ResponderExcluirBeijo!
Menina-flor, ando por aqui com enorme saudade de ti. Ler esses fragmentos que escolhes aqui deixam meu coração com enorme alegria!!
ResponderExcluirAndo bem melhor e de visual novo, de novo.
um carinho, viu!!??
não te esqueço jamais...
Mell
Ah Sr. Machado é ótimo!!
ResponderExcluirSeu blog anda tão apetitoso..
pena que ando lendo pouco.
Mas adoro!
Bom domingo!
Será que nunca vim aqui antes? O que tenho perdido!
ResponderExcluirConcordo com a Deise, tanto sobre Machado quanto sobre o blog:
ResponderExcluirótimos.
beijo.