Se possível fosse, me amaria desmedidamente. Mas o pouco nunca será o suficiente, sobra espaço e incomoda, quase enlouquece. Não sei se há um ser nessa loucura humana que me complete. Até pouco tempo meu coração se fez intenso e insubstituível. Que importa a solidão se quando estou com ela não sou mais solidão apenas, sou o que me resta e metade do mundo de anseios que levo no peito? Talvez eu aprenda a suprir essa vontade louca de tê–lo, mas, amo o que de ti desconheço e assim faço amor com o que escrevo a cada verso que te entrego. Palavras minhas, sentidos seus. Sobrevivo até aqui, cheguei ao limite da minha espera desconhecida. E quanto mais espero, mais te deixo. Talvez amar comece no não ir, não estar e não ser. Se não vou, paraliso. Se não estou, me anulo. Se não sou, te amo e me completo tão suavemente que nem percebo.
Priscila Rôde
Priscila Rôde
Fez-se a noite de sábado mais bela, depois de me demorar por aqui.
ResponderExcluirUm beijo.
Conseguiu
ResponderExcluir\o/
Nuss *--*
ResponderExcluirsimplesmente amei,
me encaixei perfeitamente neste texto !
=]]
ps.:adorei seu blog, seguirei ! : )
Que lindo, nossa..
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