domingo, 23 de maio de 2010

Serenade for the Doll
Devo parecer com quem amo. Postulo (é isso que me faz gozar) uma conformidade de essência entre o outro e eu. Imagem, imitação; faço o máximo de coisas possíveis como o outro. Quero ser o outro, quero que ele seja eu, como se estivéssemos unidos, fechados no mesmo invólucro de pele [...]

Roland Barthes, in: Fragmentos de Um Discurso Amoroso. Ed. Francisco Alves

3 comentários:

  1. Um dos livros mais incríveis que já li.

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  2. Moça...esse foi lá no fundo...necessito desta mesma entrega...desse mesmo gozar junto. o estado de entrega tem que ser o mesmo senão nada adianta...senão ficamos naquela simples forma de ilusão de amor que pensamos acreditar ser de fato o Amor....

    Adoro o Barthes, esse livro é um apanhado de preciosidades,...

    Um beijo!
    Mell

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  3. Sou suspeito de falar de Barthes...

    O mesmo mudou minha meneira de perceber as coisas...

    abraço

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