
ou me tiveram. Partiram
num cortejo silencioso e iluminado.
A solidão me ensina
a não acreditar na morte
nem demais na vida: cultivo
segredos num jardim
onde estamos eu, os sonhos idos,
os velhos amores e os seus recados,
e os olhos deles que ainda brilham
como pedras de cor entre as raízes.
Lya Luft, in: Secreta Mirada. Ed. Mandarim
[confissão: esta poeta é um mistério para mim, e como todos os que encantam, prossigo no encalço]
ResponderExcluiragradecendo a partilha,
um imenso abraço
Leonardo B.
Que lindo, sempre me delicio quando venho aqui!
ResponderExcluirBeijo grande =*
O perigo de Lya Luf...ela chega devagar...e aos poucos vai nos tomando...!
ResponderExcluirTenho esse livro também, é perfeito. Lindo, lindo.
ResponderExcluir[e se..] 'foram-se os [meus] amores/ os que nunca tive, não me tiveram/ foram-se'
ResponderExcluirMas que lindo!
Gostei de Lya ao me deparar com ela.
:*