Depois voltarei ao mar, sempre volto. Mas falei em perfume. Lembrei-me do jasmim. Jasmim é de noite. E me mata lentamente. Luto contra, desisto porque sinto que o perfume é mais forte do que eu, e morro. Quando acordo, sou uma iniciada.
Clarice Lispector, in: A Descoberta do Mundo / Crônica de 07/04/1973. Ed. Rocco
Graças por sua visita!
ResponderExcluire teus jasmins também são delicados e singelos...
"depois voltarei ao mar, sempre volto." lindo isso, como tudo mais...
Tudo de melhor que há!
Beijos insulares
Claudia Félix
Nascer e morrer todos os dias...A chama da vida!
ResponderExcluirO cheiro de algumas coisas na natureza sempre nos tiram o fôlego e reavivam algo lá dentro.
ResponderExcluirabraço.
Jasmim, hmmm, senti o cheiro daqui.
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