[...] Descobri, em dias como hoje, de fôlego difícil e desconforto pré-cordial, sou levada a desejos de cantar, cantar muito sem medir volume. Quando o faço, melhoro. Saio-me. O corpo me limita, a pele, a casa, o quarto, a roupa, os óculos, o sofrimento de dona Luizinha que não entende eu não comparecer às suas bodas de ouro. É ilusão voar de asa-delta, estamos todos retidos e em culpa, o maior de todos os limites. Só uma coisa não castiga, a nudez verdadeira, a que não se vende, porque ninguém compra a desolação, a terra arrasada de nossa impotência.
Adélia Prado, in: Quero Minha Mãe. Ed. Record
Adélia Prado, in: Quero Minha Mãe. Ed. Record
Eu amoooooooo Adélia. Amo os escritos dela. Calam fundo na alma da gente.
ResponderExcluirMinha flor, adorei seu carinho no meu canto (Que é nosso).
As vezes ando tão sem tempo pra deixar meu carinho a voces todos, que me são tão queridos.
Mas estão guardados num lugar bem bonito no meu coração.
Eu entro aqui e nem tenho vontade de sair. Tudo sempre lindo!
Um grande abraço e uma semana de dias azuis!
Eu amoooooooo Adélia. Amo os escritos dela. Calam fundo na alma da gente.
ResponderExcluirMinha flor, adorei seu carinho no meu canto (Que é nosso).
As vezes ando tão sem tempo pra deixar meu carinho a voces todos, que me são tão queridos.
Mas estão guardados num lugar bem bonito no meu coração.
Eu entro aqui e nem tenho vontade de sair. Tudo sempre lindo!
Um grande abraço e uma semana de dias azuis!
Achei interessante...rsrr...!
ResponderExcluirEm relação à Adélia Prado conheço um pouco mais...porém ainda insuficiente...rsrs.!
Como ñ descobri isso aqui antes, esse blog maravilhoso!
ResponderExcluirNossa, ja sigo!
Bj e obrigado pela visita flor! aparece quando der!
adoro cantaarr...
ResponderExcluiradoooooroooooooooooooo...
tem dia que só cantando viu!?
o mundo tá gritando...!!!!
=DD
Que passagem atormentadamente fantástica.
ResponderExcluirPensei...
até mais.
Jota Cê