Nadya Kulikova

Onde começam as armadilhas.
Curvo-me sobre a treva que me espia.
Ninguém ali. Nem humanos, nem feras.
De escuro e terra tua moradia?
Pegadas finas
Feitas a fogo e a espinho.
Teu passo queima se me aproximo.
Então me deito sobre as roseiras.
Hei de saber o amor à tua maneira.
Me queimo em sonhos, tocando estrelas.
Hilda Hilst
"Me queimo em sonhos, tocando estrelas."
ResponderExcluirperfeito isso... Hilda, sempre tão intensa... como Caio e a Clarice...
bjos menina
Ai Hilda...
ResponderExcluir'penetra surdamente no reino das palavras' me lembrou o Museu da Língua Portuguesa.
ResponderExcluirbem bonito sem blog, Nina.
obrigada por me linkar.
beijos beijos.
Onde começam as armadilhas começam também o descontrole de uma paixão, penso eu.
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