Você quer saber quando, eu digo, de modo permanente e peço desculpas pela inexatidão das palavras. Não as minhas, ou as que lhe digo (que palavras pertencem a ninguém), mas na armadilha escondidas em todas elas. Todas elas são traiçoeiras e escondem significados. Matam intensidades fechando em copas sentimentos profundos. Odeio as palavras. Não vivo sem elas.
Sei que peço que as diga, que as repita, mas é culpa do silêncio dos nossos corpos que não conversaram nunca mais.
Você exige saber: quando. E eu urro a plenitude da palavra sempre e você pensa que sou evasiva quando, ao contrário, estou definitiva como um ponto final.
Você metafora dizendo que o sempre e o nunca se encontram na mesma impossibilidade. E então, vencida pela sua razão, me calo.
Claudia Camara
Sei que peço que as diga, que as repita, mas é culpa do silêncio dos nossos corpos que não conversaram nunca mais.
Você exige saber: quando. E eu urro a plenitude da palavra sempre e você pensa que sou evasiva quando, ao contrário, estou definitiva como um ponto final.
Você metafora dizendo que o sempre e o nunca se encontram na mesma impossibilidade. E então, vencida pela sua razão, me calo.
Claudia Camara
[...]Matam intensidades fechando em copas sentimentos profundos.
ResponderExcluirTudo muito perfeito, a foto ficou bem encaixada...
O silêncio de corpos que até mesmo podem trocar fluidos...mas há muito não trocam olhares...
ResponderExcluirjÁ SABE O QUE VOU DIZER NÉ..RSRS...!