É, eu esqueço. Um monte de vezes, eu ainda esqueço.
Esqueço os jeitos que já sei capazes de hidratar o meu coração quando os desafios se tornam mais tórridos. Como alimentar a minha fé quando o cansaço tenta desnutri-la. Como expandir o meu amor quando o medo faz de tudo para estreitar o meu olhar. Como acender jardins quando as circunstâncias parecem querer apagar as sementes. Como dizer sol quando o céu dos instantes diz um mundaréu de nuvens espessas. Como manter vívida a chama da ternura num tempo de tanta covardia afetiva.
É, eu esqueço. Um monte de vezes, eu ainda esqueço, mas não por muito tempo como antes.
Ana Jácomo
Esqueço os jeitos que já sei capazes de hidratar o meu coração quando os desafios se tornam mais tórridos. Como alimentar a minha fé quando o cansaço tenta desnutri-la. Como expandir o meu amor quando o medo faz de tudo para estreitar o meu olhar. Como acender jardins quando as circunstâncias parecem querer apagar as sementes. Como dizer sol quando o céu dos instantes diz um mundaréu de nuvens espessas. Como manter vívida a chama da ternura num tempo de tanta covardia afetiva.
É, eu esqueço. Um monte de vezes, eu ainda esqueço, mas não por muito tempo como antes.
Ana Jácomo
num tempo de tanta covardia afetiva...
ResponderExcluirARRASOU NAS POSTAGENS DESSA VEZ!!!