Fabiola Solano Luna
E o amor sempre nessa toada:
briga perdoa perdoa briga.
Não se deve xingar a vida,
a gente vive, depois esquece.
Só o amor volta para brigar,
para perdoar,
amor cachorro bandido trem.
Mas, se não fosse ele,
também que graça que a vida tinha?
Mariquita, dá cá o pito,
no teu pito está o infinito.
briga perdoa perdoa briga.
Não se deve xingar a vida,
a gente vive, depois esquece.
Só o amor volta para brigar,
para perdoar,
amor cachorro bandido trem.
Mas, se não fosse ele,
também que graça que a vida tinha?
Mariquita, dá cá o pito,
no teu pito está o infinito.
Carlos Drummond de Andrade, in: Alguma Poesia. Ed. Record
Adorei... tio Drummond sempre!
ResponderExcluirAh... O AMOR!
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