quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Sou uma pessoa azarenta, sincera e desarmada como uma criança. Minha mãe dizia sempre que só podemos obter uma coisa na vida. Ela era um pouco cansativa, mas sobre esse aspecto pelo menos eu concordava com ela. Minha vida começou como uma garrafa quebrada, procuraram reunir os cacos e agora eu continuo. Meu amor é como uma janela de vidro estilhaçada. [...] Meu universo é como um relógio controlado por alguém. Por quem, eu não sei, talvez essa coisa que chamamos de destino. [...]

Tenho a impressão de que a vida é sempre nova assim, que ainda há coisas a descobrir. É escorregadia, penso que isso responderá todas as questões. Sinto-me tão autêntica quando vou embora, tenho sempre a impressão de ter perdido alguma coisa quando volto...

Mian Mian, in: Bombons Chineses. Ed. Geração

3 comentários:

  1. Eu vou me embora e nao sei se aqui eu vou voltar, nessa cidade q eu tanto gosto...

    eu estou pilhada... agoniada...

    queria me sentir feito o seu texto

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  2. Sempre os bombons me tocando, eu quero saber quando vou ter em mãos esse bendito livro!

    Adoooro...

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  3. estou acabando a leitura meu poeta-bobo-que-eu-gosto-tanto.

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