Darkrose deviantART
Não sei fazer versos
Porque a palavra
Fere.
Queima, apunhala.
A palavra é meu ofício.
Oficial sustento.
Ofício difícil esse
de tramar contra as linhas,
de dizer o indizível,
de descrever o invisível.
Farsa.
Desfazer a trama.
Dissipar vestígios.
Destecer o dia.
Desarrumar palavras.
Cadeias de sons.
Finitos.
Urros, não versos.
Não há poesia.
No vazio.
Silêncios profundos
Agudeza cortante
Cantante o vento
A trama desfeita
Trancada, falida.
Pensamentos. Cadeia fonética:
Prisão.
Norma de Siqueira Freitas
Porque a palavra
Fere.
Queima, apunhala.
A palavra é meu ofício.
Oficial sustento.
Ofício difícil esse
de tramar contra as linhas,
de dizer o indizível,
de descrever o invisível.
Farsa.
Desfazer a trama.
Dissipar vestígios.
Destecer o dia.
Desarrumar palavras.
Cadeias de sons.
Finitos.
Urros, não versos.
Não há poesia.
No vazio.
Silêncios profundos
Agudeza cortante
Cantante o vento
A trama desfeita
Trancada, falida.
Pensamentos. Cadeia fonética:
Prisão.
Norma de Siqueira Freitas
caraca
ResponderExcluirque lindo esse poema
obrigada!!!
Engraçado...
ResponderExcluirestava pensando iso esses dias, escrever é algo único!
E por ser tão único acaba sendo incompleto.
Belíssima poesia!
Beijos!