Man Ray, Silhouette of Lee Miller, 1930
Na calada da noite,
esboço um frágil exercício de recolher escritos.
Na calada de mim mesma,
escritos extraídos do silêncio.
Silêncio e mudez.
Fluxo que acontece à minha revelia,
enquanto pastoreio nuvens, deserta de mim,
ausente do concreto.
O chão, impossível sempre.
Ana Cecília de Sousa Bastos
E sonhar nem sempre é o que resta, mas ás vezes não ter os pés no chão é tão bom...
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