Pois que me desce, imprevisível, a gota d'água morna pelas pernas.
Observo e sorrio com os dentes tortos, ainda reféns de toda curva e círculocomo sãos os céus de todas as bocas.
E eu, desordenada, refém de nada,
mas dona de um pássaro cego que voa esquerdo, enviesado,
dado a desastres aéreos e feridas graves nos joelhos.
Fecho os olhos e encaro o violento chão, que na horizontal o corpo cede a todo movimento.
Encho e esvazio
útero,
pulmão,
idioma,
direção,
coisa nenhuma.
Julya Vasconcelos
Jenifer querida,
ResponderExcluirQue alegria vê-la em meu Blog!!
Te agradeço muito e saiba que voce tem uma das almas poéticas que mais admiro nesse nosso mundo lindo da Poesia.
Um grande beijo, lindo seu Blog, sempre!!
Boa semana,
Reggina Moon